sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Campanha Nacional pelo Limite da Propriedade de Terra

Desde o início de sua colonização, o Brasil foi palco de divisão de grandes "fatias" de terras para poucas pessoas. Quem não se lembra, por exemplo, das famosas "capitanias hereditárias"?

Com o passar dos anos, as capitanias hereditárias deram espaço os latifundios monocultores que, com poucas alterações, resistem espalhados pelo país até hoje.

Atualmente os pequenos proprietários e produtores de alimentos orgânicos têm dificuldades de concorrer com os grandes produtores de alimentos.

Vale destacar, por exemplo, que os grandes produtores, com muito mais facilidade, têm acesso a empréstimos bancários (em geral a longo prazo e com baixas taxas juros), na maior parte dos casos eles utilizam pesticidas que contaminam o solo e o alimento ali produzido; e que plantando apenas um tipo de alimento eles empobrecem enormemente o solo utilizado.

Registramos, em contra-partida, que há experiências que mostram que o desenvolvimento de uma mandala de plantação de alimentos diversificados e de criação de animais de pequeno porte são capazes de alimentar uma família e de produzir o suficiente para o seu sustento.

Precisamos parar para refletir melhor sobre o que está acontecendo e o que vamos deixar acontecer com a distribuição de terra no Brasil.

Para mais informações, acessem o site da Campanha Nacional pelo Limite da Propriedade de Terra, que me foi encaminhado pela Raphaela: http://www.limitedaterra.org.br/noticiasDetalhe.php?id=254

Neste site é possivel participar, até dia 7 de setembro, de um abaixo-assinado sobre o assunto em tela.

Raphaela, muito obrigada por compartilhar mais esta relevante Dica de Capital Cultural!

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