domingo, 30 de janeiro de 2011

Amor & Outras Drogas


Assistimos ao filme Amor & Outras Drogas.

Para começar meu texto digo que se trata de um filme de amor. De amor à vida. Do amor romântico. Do amor ao tempo de cada um e de como escolhemos preenchê-lo a cada dia.

Não quero deixar de registrar que Anne Hathaway está cada vez melhor como atriz. She is not just another pretty face! Basta lembrar, por exemplo, de filmes como Os Diários da Princesa; O Diabo Veste Prada; e O Casamento de Rachel (filme este em que ela deu um baile de atuação - se ainda não assistiu, corra até a locadora mais próxima).

No filme Amor & Outras Drogas ela interpreta Maggie Murdock, uma jovem artista que, aos 26 anos, descobre que sofre de Mal de Parkinson. Fiquei assustada de pensar que esta doença também atinge pessoas tão jovens!

No filme Maggie conhece Jamie Randall, interpretado por Jake Gyllenhall, um mulherengo inveterado que é capaz de vender qualquer, como ninguém, graças à sua lábia. No filme ele vende desde aparelhos eletrônicos até remédios controlados.

Maggie conhece Jamie durante uma consulta dela e, o que parecia impossível em virtude das circunstâncias, acontece: com o passar do tempo eles se apaixonam um pelo outro, mas têm uma dificuldade imensa para perceber e para admitir isso. Para os dois, o mais difícil de tudo é conseguir dar uma chance a este amor lindo, capaz de ultrapassar as barreiras deste relacionamento.

Este filme é sobre o amor e sobre as suas barreiras corriqueiras. Ele retrata, também, a dificuldade de se amar alguém doente. Mas ele vai além e trata de questões importantes e comercialmente delicadas, como o poder das indústrias farmacêuticas.

Aborda, por exemplo, a questão da prescrição de Ritalina para crianças de tenra idade diagnosticadas como portadoras de "défcit de atenção"; trata dos métodos utilizados pela indústria farmacêutica, cujas grandes empresas dão aos médicos desde brindes até viagens para congressos com tudo pago - tudo para promoverem os seus remédios.

Algumas das questões que ficam no ar é: Quem paga por tudo isso? Para que são repasados estes custos?

Outra questão que é mostrada em Amor & Outras Drogas, mas neste caso de uma maneira mais de leve, é o precário sistema de saúde dos EUA. Esta questão é retrarada no filme quando são mostradas as viagens de Maggie ao Canada, em um ônibus lotado de pacientes que não poderiam pagar por seus remédios nos EUA.

Isso me fez lembrar do filme Sicko, de Michael Moore, que vai a fundo nesta questão.

Pensei, também, na recente reforma do Sistema de Saúde promovida nos EUA no governo Obama, uma das promessas de campanha dele que conseguiu colocar em prática, reforma esta que corre sérios riscos em função do resultado da recente eleição parlamentar.

Amor & Outras Drogas é um filme que nos faz rir. Nos faz chorar. Mas mas o importante de tudo, é que este filme faz sair da sala do cinema pensando, questionando, refletindo sobre várias questões importantes da vida.

Recomendo!

Para assistirem ao trailer, acessem: http://www.youtube.com/watch?v=jLRdgp4qM24

Amor & Outras Drogas (Love and Other Drugs). (2010) Jake Gyllenhaal, Anne Hathaway, Oliver Platt, Hank Azaria. Dirigido por Edward Zwick.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Comodidade na Compra de Ingressos

A Dica de hoje é o site www.ingresso.com.br

Lá é possível comprar ingressos de filmes em cartaz no cinema, ingresso de peças de teatro bem como o ingresso de alguns shows.

A vantagem é que comprando pelo site não se corre o risco de chegar no guichê do cinema e ouvir da atendente informar que os ingressos estão esgotados... A contra-partida desta comunidade é a cobrança de uma pequena taxa de serviço.

O cliente pode optar por imprimir o ingresso comprado via site ou por retirá-lo na bilheteria com, no mínimo, 20 minutos de antecedência (e pegando a fila).

Que tal aproveitar o final de semana para "pegar um cineminha"?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Digam Não! ao "Estupro Corretivo"



Mais uma vez a Avaaz está denunciando uma violação atroz aos direitos humanos das mulheres: o denominado estupro corretivo, que consiste em estuprar mulheres homossexuais com a justificativa de "corrigi-las".

O texto da Avaaz começa com estas estarrecedoras palavras: "Millicent Gaika foi atada, estrangulada, torturada e estuprada durante 5 horas por um homem que dizia estar 'curando-a' do lesbianismo. Por pouco não sobrevive."

A foto dela depois destas barbaridades realizadas foi postada neste Blog para sensibilizá-los.

Nenhum ser humano deve ser ameaçado ou violado de um ato tão invasor quanto o estupro. E não existem razões que justificariam o estupro em nenhum caso.

Infelizmente a prática é bastante comum em países africanos, em especial na África do Sul, e inúmeras mulheres já foram vítimas desta detestável prática, sendo que algumas delas chegaram a morrer em razão da violência empregada pelos violadores.

O Ministro da Justiça deste país já foi questionado a respeito de que medidas concretas serão tomadas para evitar este crime odioso e punir os responsáveis por tais violações. Até o presente momento o Ministro ainda não respondeu quia serão estas ações.

Divulgar esta violação não é o bastante.

Precisamos tomar consciência do nosso poder e da nossa possibilidade e até nosso dever de ação, enquanto cidadãos planetários.

Assim, convido-os a assinarem, eletronicamente, a petição exigindo que o presidente Zuma e o Ministro da Justiça "condenem publicamente o 'estupro corretivo', criminalizando crimes de homofobia e garantindo a implementação imediata de educação pública e proteção para os sobreviventes."

Mais de 560 mil assinaturas já foram coletadas. Com a ajuda de cada um de vocês, poderemos alcançar a meta de 750.000 assinaturas para que a petição seja entregue, conforme indicado acima.

Medidas urgente e e emergenciais são necessárias.

Eu já assinei a petição - símbolo de uma luta contra o machismo, contra a homofobia e contra a desconsideração da dignidade humana.

Para saberem mais sobre este crime injustificável, acessem: https://secure.avaaz.org/po/stop_corrective_rape/?vl

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O que podemos fazer frente a uma tragédia como a que assolou a Serra Carioca?

Uma amiga querida, Rachel, viveu por muitos anos na Região Serrana do Rio de Janeiro, área que tem ocupado grande patte das manchetes de jornais por comta da devastação que as incessantes chuvas vêm causando.

Nesta semana recebi uma mensagem emocionante dela, mobilizada com amigos para ajudar as pessoas que perderam de tudo a reconstruirem a sua vida com dignidade.

A Rachel, como arquiteta, vai ajudar na parte estrutura de reconstrução dos espaços.

Um amigo dela, Carlos, cuja família tinha uma bela propriedade em Itaipava, teve seus bens materias devastados mas, por sorte, nenhuma morte entre familiares e amigos, e ele decidiu organizar esta ajuda indispensável para os mais atingidos.

A idéia é reconstruir as casas e demais espaços de convivência, bem como restabelecer a comunidade que acolhia estas pessoas.

Carlos e seus vizinhos já colaboraram com uma ajuda financeira inicial e se mostraram comprometidos para auxiliar os integrantes nesta difícil, mas necessária - e porque não BELA - tarefa. Um grandioso exemplo de cidadania planetária que realmente alimenta as nossas almas e nos faz ter orgulho de sermos seres humanos - racionais e emocionais.

Carlos esclarece que foi aberta uma conta com a qunatia inicial de R$10.000,00, que receberá as doações que serão destinadas para as finalidades que se mostrem necessárias.

Carlos e sua família se envolveram de tal maneira que decicidiram que vão coordenar pessoalmente a alocação dos recursos recebidos como doação. Ele esclareceu que nenhum centavo do dinheiro arrecadado nesta conta será utilizado na propriedade dele, nem com os funcionários dele, sendo que esta é uma tarefa ele e a familia dele tomarão conta.

Caros Rachel e Carlos, parabéns pela iniciativa! Convido-os a me manterem informada com os fatos e as fotos deste belo trabalho acima descrito para que eu possa divulgar aqui no Blog este processo que vai ser longo.

Suponho que com o passar dos dias este assunto começará a diminuir gradualmente das pautas do jornal, mas a vida destas pessoas afetadas não estará normalizada com esta rapidez.

Diante de uma atitude tão louvável, podemos - e devemos fazer a nossa parte.

Eu decidi divulgar estas informações aqui, para os Baladeiros Culturais, sendo que no momento que o faço, já enviei, para a conta abaixo indicada, uma quantia para ajudar esta bela proposta.

E você, como pode fazer a sua parte?

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Passear Pelo Central Park



Para começar o ano com o "pé direito", vou postar uma dica de passeio que adoro fazer: caminhar pelo Central Park.

No inverno a paisagem é linda, se não estiver nevando muito dá até para fazer um boneco de neve, mas o frio nos impede de permanecer no parque pou um longo tempo... Logo temos que procurar uma cafeeria para sentar e recuperar as energias (e o calor) tomando um chocolate quente!

Já no outono, o frio comparece, mas não é tão rigoroso, o céu é azul claro e as árvores parecem uma pintura impressionista...

O Central Park no outono é um ótimo lugar para começar o dia com uma bela caminhada!