sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O que podemos fazer frente a uma tragédia como a que assolou a Serra Carioca?

Uma amiga querida, Rachel, viveu por muitos anos na Região Serrana do Rio de Janeiro, área que tem ocupado grande patte das manchetes de jornais por comta da devastação que as incessantes chuvas vêm causando.

Nesta semana recebi uma mensagem emocionante dela, mobilizada com amigos para ajudar as pessoas que perderam de tudo a reconstruirem a sua vida com dignidade.

A Rachel, como arquiteta, vai ajudar na parte estrutura de reconstrução dos espaços.

Um amigo dela, Carlos, cuja família tinha uma bela propriedade em Itaipava, teve seus bens materias devastados mas, por sorte, nenhuma morte entre familiares e amigos, e ele decidiu organizar esta ajuda indispensável para os mais atingidos.

A idéia é reconstruir as casas e demais espaços de convivência, bem como restabelecer a comunidade que acolhia estas pessoas.

Carlos e seus vizinhos já colaboraram com uma ajuda financeira inicial e se mostraram comprometidos para auxiliar os integrantes nesta difícil, mas necessária - e porque não BELA - tarefa. Um grandioso exemplo de cidadania planetária que realmente alimenta as nossas almas e nos faz ter orgulho de sermos seres humanos - racionais e emocionais.

Carlos esclarece que foi aberta uma conta com a qunatia inicial de R$10.000,00, que receberá as doações que serão destinadas para as finalidades que se mostrem necessárias.

Carlos e sua família se envolveram de tal maneira que decicidiram que vão coordenar pessoalmente a alocação dos recursos recebidos como doação. Ele esclareceu que nenhum centavo do dinheiro arrecadado nesta conta será utilizado na propriedade dele, nem com os funcionários dele, sendo que esta é uma tarefa ele e a familia dele tomarão conta.

Caros Rachel e Carlos, parabéns pela iniciativa! Convido-os a me manterem informada com os fatos e as fotos deste belo trabalho acima descrito para que eu possa divulgar aqui no Blog este processo que vai ser longo.

Suponho que com o passar dos dias este assunto começará a diminuir gradualmente das pautas do jornal, mas a vida destas pessoas afetadas não estará normalizada com esta rapidez.

Diante de uma atitude tão louvável, podemos - e devemos fazer a nossa parte.

Eu decidi divulgar estas informações aqui, para os Baladeiros Culturais, sendo que no momento que o faço, já enviei, para a conta abaixo indicada, uma quantia para ajudar esta bela proposta.

E você, como pode fazer a sua parte?

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