O primeiro que li - e adorei - foi A Biblioteca à Noite, obra em que Manguel se revela um apaixonado por livros e traça a papel das bibliotecas ao longo da História Ocidental, tentando responder a uma indagação, que pode ser registrada da seguinte maneira:
Por que o ser humano insiste em registrar em rolos, livros e cirquitos eletrônicos todo "fiapo" de informação recolhida, mesmo diante da escassez de sentidos e da falta de objetivo palpável que caracterizam o nosso universo?
Leia um trecho extraído da página 22:
"o teor cambiante das minhas leituras parecec permear cada um de meus músculos, de tal modo que, quando, enfim, decido apagar as luzes da biblioteca, levo para meu sono as vozes e os movimentos do livro que acabo de fechar. Aprendi com a longa experiência que, se quero escrever sobre um certo assunto pela manhã, as leituras sobre o assunto na noite anterior nutrirão meus sonhos não apenas como argumento, mas com os próprios episódios da história."
Uma leitura leve, informativa e divertida.
Recomendo!
A Biblioteca à Noite, de Alberto Manguel, Companhia das Letras, 2006.
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