O filme Um Lugar Chamado Brick Lane - sim é um filme e o nome não ajuda...
Aliás, quem é que escolhe o "novo nome do filme" quando ele é traduzido para outras línguas? A tradução já é perigosa, mas a inovação... esta deveria ser proibida!
Voltando ao filme, trata-se de um emocionante relato de uma menina de Bangladesh, que tem uma infância conturbada e vê o seu mundo ser transformado.
Sempre tendo ouvido que "o importante na vida é resistir" e que "não se deve lutar contra o destino" ela cresce ao lado da sua irmã, presencia o suicídio da mãe e é enviada para Londres, para concretizar o casamento arranjado por seu pai.
Por mais de 16 anos Nazneen aceita compartilhar a sua vida com um homem que não foi escolhido por ela e as filhas que foram concebidas desta união, e se resigna diante das escolhas dele.
Este home não escuta. Só faz promessas que sempre viram pó à espera de alguo que nunca se concretiza.
Seus parcos momentos de alegria estão ligados ao que ela reconhece como lar. A lembrança da infância é representada permeada por cores, brincadeiras, texturas e risadas.
Estas lembranças (reais ou inventadas?) de Bangladesh se contrapõem à vida que tenta viver na cinzenta Inglaterra presa em um entulhado apartamento de um conjunto habitacional que mais lembra uma prisão.
O filme mostra, ainda os atentados de 11 de setembro de 2001, e seus efeitos, vistos pelos olhos dos perseguidos. Daqueles que, da noite para o dia, se transformaram de "estranhos" em "suspeitos em potencial".
Eu percebi o recrudescimento da intolerância ao caminhar pelas ruas de Londres. Uma câmera em cada esquina. Cartazes espalhados pela cidade incitando as pessoas a se transformarem em espiões (vejam as fotos de alguns). E me lembrei de George Orwell que, em 1948, escreveu o 1984... LEITURA INDISPENSÁVEL!
Mas voltando ao filme, Nazneen começa a fazer escolhas e percebe que diferentes escolhas possibilitam novas conquistas. Percebe que o destino não está previamente definido e, a partir destas descobertas, ela pode escrever a sua história, principalmente sem precisar de um homem que a conduza nesta caminhada.
Cores, reflexos, sons, texturas e sombras ajudam a contar esta bela história marcada pela coragem de fazer escolhas, pelo se permitir desvelar, revelar e escrever a própria vida.
Tons de verde, amarelo, vermelho, rosa e dourado estão aonde está o nosso lar. E cabe a cada um descubrir aonde fica o seu lar.
Lindo. Emocionante. Instigante.
Aliás, quem é que escolhe o "novo nome do filme" quando ele é traduzido para outras línguas? A tradução já é perigosa, mas a inovação... esta deveria ser proibida!
Voltando ao filme, trata-se de um emocionante relato de uma menina de Bangladesh, que tem uma infância conturbada e vê o seu mundo ser transformado.
Sempre tendo ouvido que "o importante na vida é resistir" e que "não se deve lutar contra o destino" ela cresce ao lado da sua irmã, presencia o suicídio da mãe e é enviada para Londres, para concretizar o casamento arranjado por seu pai.
Por mais de 16 anos Nazneen aceita compartilhar a sua vida com um homem que não foi escolhido por ela e as filhas que foram concebidas desta união, e se resigna diante das escolhas dele.
Este home não escuta. Só faz promessas que sempre viram pó à espera de alguo que nunca se concretiza.
Seus parcos momentos de alegria estão ligados ao que ela reconhece como lar. A lembrança da infância é representada permeada por cores, brincadeiras, texturas e risadas.
Estas lembranças (reais ou inventadas?) de Bangladesh se contrapõem à vida que tenta viver na cinzenta Inglaterra presa em um entulhado apartamento de um conjunto habitacional que mais lembra uma prisão.
O filme mostra, ainda os atentados de 11 de setembro de 2001, e seus efeitos, vistos pelos olhos dos perseguidos. Daqueles que, da noite para o dia, se transformaram de "estranhos" em "suspeitos em potencial".
Eu percebi o recrudescimento da intolerância ao caminhar pelas ruas de Londres. Uma câmera em cada esquina. Cartazes espalhados pela cidade incitando as pessoas a se transformarem em espiões (vejam as fotos de alguns). E me lembrei de George Orwell que, em 1948, escreveu o 1984... LEITURA INDISPENSÁVEL!
Mas voltando ao filme, Nazneen começa a fazer escolhas e percebe que diferentes escolhas possibilitam novas conquistas. Percebe que o destino não está previamente definido e, a partir destas descobertas, ela pode escrever a sua história, principalmente sem precisar de um homem que a conduza nesta caminhada.
Cores, reflexos, sons, texturas e sombras ajudam a contar esta bela história marcada pela coragem de fazer escolhas, pelo se permitir desvelar, revelar e escrever a própria vida.
Tons de verde, amarelo, vermelho, rosa e dourado estão aonde está o nosso lar. E cabe a cada um descubrir aonde fica o seu lar.
Lindo. Emocionante. Instigante.
"Trust your senses"??? Que irresponsabilidade...
ResponderExcluir