Com a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808 muitas alterações foram realizadas no país.
O Rio de Janeiro, cidade que acolheu a família real, foi o palco de grande parte destas alterações.
Destacamos que a Biblioteca Nacional, cuja determinação da criação remonta a 1810, foi construída para abrigar os quase setenta mil volumes trazidos pela família real portuguesa ao Brasil, em sua fuga de Portugal.
Considerada pela UNESCO como uma das dez maiores Biblioteca Nacionais do Mundo, ela é a maior, do seu gênero, na América Latina.
A Biblioteca de Alexandria, em busca de reunir em um só local todo o conhecimento do mundo, exigia aos navios passantes que emprestassem à referida biblioteca os livros a bordo para que uma cópia fosse tirada e, então, o livro seria devolvido. Alberto Manguel destacou em seu belo A Cidade das Palavras que, não raramente, o que era devolvido era a cópia, e não o livro original.
Inspirada por esta idéia, a Lei 10.994/04 determinou que as editoras são obrigadas a encaminharem ao menos um exemplar de cada um dos livros por elas publicados, constituíndo o chamado "depósito legal". Desta forma, e à medida em que os exemplares vão chegando, que a Biblioteca Nacional se torna uma "guardiã da memória gráfica brasileira".
Eu fiz a busca e verifiquei que o meu livro está lá, no acervo da Biblioteca Nacional!
Logo no saguão de entrada, podemos apreciar os dois painéis elaborados em 1942 por Geroge Biddle, pintor americano, painéis estes doados pelo governo dos EUA ao brasil
Do lado direito encontra-se o quadro "A Sabedoria". Representada por uma mulher, a sabedoria desce à terra e taz bons frutos aos homes. Um livro e um microscópio são representados nas mãos dos seres humanos na terra, ligando as conquistas científicas à sabedoria.
Do lado esquerdo encontra-se o quadro "A Ignorância". Representada por um esqueleto em um cavalo alado, a ignorância também desce à terra, mas traz guerra, fome e morte aos homes.
O Saguão Principal é majestoso e e uma das poucas partes da Biblioteca Nacional que pode ser fotografada.
Dali em diante entramos em uma interessante viagem pelo tempo e temos a oportunidade de conhecer um pouco mais da memória brasileira documentada em vários meios e suportes.
Há uma ampla e silenciosa sala de leitura que pode ser usada pelas pessoas e o acervo da Biblioteca nacional pode ser cosultado nos computadores localizados neste mesmo ambiente.
Vale a pena conhecer a Biblioteca Nacional!
Biblioteca Nacional
Avenida Rio Branco, 219
(21) 2220-9484
http://www.bn.br/portal
Visitas Monitoradas
de segunda a sexta: às 11h; às 13h e às 15h
Valor do Ingresso: R$2,00
visiguia@bn.br
Alberto manguel, A Cidade das Palavras, Companhia das letras.
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