Desde o início de sua colonização, o Brasil foi palco de divisão de grandes "fatias" de terras para poucas pessoas. Quem não se lembra, por exemplo, das famosas "capitanias hereditárias"?
Com o passar dos anos, as capitanias hereditárias deram espaço os latifundios monocultores que, com poucas alterações, resistem espalhados pelo país até hoje.
Atualmente os pequenos proprietários e produtores de alimentos orgânicos têm dificuldades de concorrer com os grandes produtores de alimentos.
Vale destacar, por exemplo, que os grandes produtores, com muito mais facilidade, têm acesso a empréstimos bancários (em geral a longo prazo e com baixas taxas juros), na maior parte dos casos eles utilizam pesticidas que contaminam o solo e o alimento ali produzido; e que plantando apenas um tipo de alimento eles empobrecem enormemente o solo utilizado.
Registramos, em contra-partida, que há experiências que mostram que o desenvolvimento de uma mandala de plantação de alimentos diversificados e de criação de animais de pequeno porte são capazes de alimentar uma família e de produzir o suficiente para o seu sustento.
Precisamos parar para refletir melhor sobre o que está acontecendo e o que vamos deixar acontecer com a distribuição de terra no Brasil.
Para mais informações, acessem o site da Campanha Nacional pelo Limite da Propriedade de Terra, que me foi encaminhado pela Raphaela: http://www.limitedaterra.org.br/noticiasDetalhe.php?id=254
Neste site é possivel participar, até dia 7 de setembro, de um abaixo-assinado sobre o assunto em tela.
Raphaela, muito obrigada por compartilhar mais esta relevante Dica de Capital Cultural!
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Campanha Nacional pelo Limite da Propriedade de Terra
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